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E quando as coisas mudam…

Quando tudo está como gostaríamos e nos preparamos para fazer é simples executar um planejamento, dar conselhos, enxergar oportunidades, ser a “nossa melhor versão”. Mas quando as coisas mudam…

E viram de repente e nós temos que encontrar uma solução, um caminho não imaginado ou sonhado, ou precisando até mesmo apenas respirar para evitar o descontrole emocional, o excesso de estresse ou “pirar”?!

Reclamar não resolve, esperar não resolve, agir com base no medo também não… e então parece que nada resolve. E neste momento, o que fazer?!

Basicamente (não tentando simplificar situações complexas, mas sim ser objetiva ao abordar este assunto), nós só temos 2 opções – ou você continua ou você recomeça.

Porque parar quando se tem responsabilidades financeiras, familiares, e diversas outras, muitas vezes não é uma opção. Obviamente é necessário tempo para decidir o que fazer, mas aqui nos referimos a parar de vez (de trabalhar – por exemplo), o que não é a possibilidade de muitos de nós.

Pensando pelo caminho de continuar, muitas vezes as coisas mudam de tal forma que irão demandar fortes ajustes e até uma postura diferente da qual você está habituado.

Ousamos dizer que em certos momentos se manter no caminho exige mais coragem do que mudança. Porque se o incômodo existe, vai ser necessário aparar arestas para que permanecer seja viável ou aceitável. E consequentemente para isso, um trabalho interno de mudança de visão, postura, comportamento ou o que mais se fizer necessário.

Muitas pessoas evitam mudar, encarar o que sentem, olhar para seus sonhos o seus medos.

Este artigo sinceramente não é motivacional. Talvez um pouco mais reflexivo no intuito de trazer um breve momento de autoanálise ou quem sabe, ser o princípio de uma auto-observação daqui pra frente. Porque sem isso, nós trabalhamos, vivemos e existimos no “piloto automático”.

Retomando o raciocínio, temos a opção de recomeçar. E pode ser tentador novos ares, nova visão, novas pessoas, novas percepções e experiências. Mas o cuidado aqui é que como passar do tempo, se você repetir determinados comportamentos ou evitar mudar hábitos que não fomentam positivamente os aprendizados e sonhos que você tem, o resultado pode ser muito similar e te frustrar como a situação atual.

Aqui é como: “não tem como colher diferente, se você plantar o mesmo”. Mesmo os recomeços, com o passar do tempo demandarão ajustes.

A questão principal é que independente do caminho que você escolha, aprender a olhar para dentro, para o que você sente de bom (e aprender o que você gosta), e de ruim também (reconhecer o que te desagrada), traz mais clareza e segurança para os seus comportamentos e decisões, e consequentemente mais qualidade de vida mental e emocional.

O mundo digital muitas vezes aparenta fomentar felicidades de fachada, aparência e alta produtividade como sinônimo de felicidade. Mas não somos máquinas, nem em produtividade nem em resposta aos estímulos que recebemos da vida, com os desafios que enfrentamos e momentos agradáveis de passamos.

O que faz você feliz? O que faz você se sentir bem? O que você não gosta? E o que é insuportável para você?

Começar pode parecer difícil, mas se você pegar gosto por se conhecer e se respeitar, caminhando em direção na prática, os perrengues mudam e novos aprendizados e experiências vão surgir, a vida fica mais legal.

Antes de CNPJ, somos um CPF. Antes de profissionais, somos pessoas. E você é o primeiro que deve priorizar isso por você! Mas sem se conhecer, pode acabar aceitando o que os outros te disseram como verdade.

Desafios fazem parte do caminho e cada um sabe o que realmente passa. Se você acreditar em tudo de superficial que vê e embasar seus desejos nisso ou no que parece ser bom para os outros, pode se frustrar com certa frequência.

Nosso desejo neste momento é que este breve artigo seja acolhedor e traga um pouco mais de você para si mesmo, mesmo sabendo que as coisas mudam às vezes. Que sua semana seja incrível!!!

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