No empreendedorismo, existem desafios que todo mundo vê: metas, vendas, concorrência, números, prazos. Mas há outros, mais silenciosos, que enfrentamos internamente e que podem ser tão grandes quanto qualquer planilha.
Sair da rotina, participar de um evento em outra cidade, se expor ao novo, fazer networking com pessoas desconhecidas, testar algo fora da nossa zona de conforto… para alguns, isso é trivial. Para outros, pode ser um verdadeiro divisor de águas.
Muitas vezes, somos invadidos por pensamentos sabotadores: “isso não é pra mim”, “não vou dar conta”, “não vai fazer diferença para o meu negócio”. O medo do desconhecido, da rejeição, da solidão ou até de deixar o controle do dia a dia nas mãos de outros, nos paralisa.
Mas empreender é, acima de tudo, um exercício contínuo de se desafiar. De fazer mesmo com medo. De enfrentar o desconforto com a esperança de crescer. De validar o que faz sentido, descartar o que não faz, aplicar o que se aprende e recomeçar sempre que for preciso.
Os maiores avanços muitas vezes vêm justamente desses momentos em que saímos do automático. Quando nos permitimos ouvir novas histórias, conhecer novas ferramentas, trocar com quem vive dores parecidas ou completamente diferentes.
A cada nova experiência, ganhamos mais do que conhecimento: ganhamos energia, visão, conexões e, principalmente, confiança.
Por isso, valorize seus próprios processos. O que parece simples para uns pode ser revolucionário para outros. E isso é empreender: crescer no seu tempo, do seu jeito, com autenticidade e coragem.
