Na semana passada navegando pela rede social um post chamou muito atenção e conversamos sobre ele, primeiro pelo tema e segundo por reconhecer o tema em questão. Com isso, pesquisamos um pouquinho mais para trazer a atenção aqui também.
A pesquisa foi realizada pela Way Minder, uma startup voltada para saúde mental e o bem-estar de líderes e liderados através de avaliações de índice de burnout.
Mas antes precisamos entender o que é o burnout, que apesar de ser um tema relativamente presente nas mídias e também em grandes corporações, muita gente acredita que o burnout seja “frescura” ou que são pessoas que “querem chamar atenção” ou ainda que “não dão conta do trabalho”.
Segundo o Ministério da Saúde: “Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.”
Traduzindo do inglês: “burn” quer dizer queima e “out” exterior.
Agora voltando para o estudo da Way Minder, a pesquisa realizada com mais de 600 funcionários de 17 organizações indicou que algumas áreas corporativas chegam a sofrer mais com a doença no Brasil e vamos para as classificações, em uma escala de 1 a 6, o ranking ficou:
1° Recursos Humanos;
2° Vendas;
3° Educação;
4° Liderança;
5° Administrativo;
6° Tecnologia da informação.
Com essa informação você pode pensar, “mas a amostragem é muito pequena” ou “isso não é real,” – lembro que quando eu (Jéssica) entrei para o comercial uma amiga me questionou o porque eu estava mudando de área, sendo que ela já atuava na área há 10 anos e estava saindo, tinha sempre a sensação de enxugar gelo não ter fim. Confesso que não dei atenção para esse comentário, segui meu coração e cá estou.
Mas toda essa introdução foi para falar sobre o que temos visto no mercado, e são sim pessoas esgotadas, se é burnout não temos base para definir, mas que estão fortemente esgotadas estão sim. São gestores e também consultores buscando ajuda para conseguir administrar a vida pessoal, mental e profissional para uma melhor qualidade de vida.
Agora precisamos falar sobre a causa x sintomas, e temos refletido muito sobre isso nesses dias.
Quando falamos que no departamento comercial é bastante comum vermos pessoas buscando “remédios ou pílulas” para tratar os sintomas, que pode ser rotatividade de colaboradores, queda nas vendas e produtividade, falta de organização e estratégia etc, porque o “resultado” aparece de forma mais rápida, normalmente é maquiado por um injeção de “motivação”, porém esse tipo de remédio não se sustenta e em pouco tempo os sintomas voltam.
O que nós da WIA fazemos vai além, antes de receitar qualquer medicamento, primeiro nós precisamos diagnosticar a saúde do seu processo de venda e da sua gestão, para que consigamos desenvolver uma estrutura na qual a causa seja identificada e tratada respeitando sua cultura e seu mercado, mas antes tudo respeitando as pessoas para que não precisem trabalhar mais, mas sim com mais inteligência.
